Entre os diversos biomateriais utilizados na medicina moderna, o silicone se destaca como um dos mais seguros e versáteis. Milton Seigi Hayashi, cirurgião plástico, explica que o silicone tem sido amplamente empregado em cirurgias há décadas. Neste artigo, você vai descobrir como o silicone evoluiu ao longo dos anos, quais são as inovações tecnológicas nos implantes, os tipos de cirurgia e os cuidados no pós-operatório.
Por que o silicone é considerado um dos biomateriais mais seguros?
O silicone é reconhecido por sua alta biocompatibilidade. Isso significa que, entre centenas de materiais usados no corpo humano, ele é um dos que menos causam reações, ficando atrás apenas do aço cirúrgico. Essa característica torna o silicone ideal para uso em próteses mamárias, faciais e corporais. Segundo Milton Seigi Hayashi, o grande diferencial está na sua estabilidade e durabilidade. Nos últimos anos, o índice de complicações diminuiu drasticamente, caindo de cerca de 40% para menos de 6%.
Esse avanço se deve às melhorias na composição, na textura do invólucro e na coesividade do gel, que hoje é mais firme e resistente, reduzindo o risco de microextravasamento. Ademais, o setor comercial também evoluiu. Atualmente, as próteses contam com garantias estendidas e até vitalícias, tornando o investimento ainda mais seguro. Os preços também se tornaram mais acessíveis, o que ampliou o número de mulheres que podem realizar o sonho do aumento mamário com tranquilidade.
Como escolher o tipo e o formato do implante de silicone?
Hoje, o mercado oferece uma ampla variedade de implantes de silicone, com diferentes formatos, volumes, texturas e níveis de projeção. Essa diversidade permite que cada paciente tenha um resultado personalizado, de acordo com o biotipo e o desejo estético. A escolha do modelo ideal depende de diversos fatores, como altura, largura dos ombros, formato do tórax, flacidez da pele e consistência do tecido mamário.
O profissional avalia cuidadosamente todas essas variáveis e utiliza provadores durante a cirurgia para definir o volume mais harmonioso. Hayashi reforça que o tamanho da prótese não deve ser decidido apenas pela paciente. A decisão final deve ser técnica, respeitando os limites anatômicos e garantindo o equilíbrio estético. Um implante bem escolhido valoriza a silhueta e proporciona resultados naturais e proporcionais.
Como é realizada a cirurgia de implante de silicone?
A cirurgia de prótese de silicone passou por grandes avanços técnicos. Atualmente, o procedimento é considerado seguro e minimamente invasivo, com duração média de duas horas e, na maioria dos casos, alta no mesmo dia. De acordo com Hayashi, a anestesia pode ser geral, peridural ou local com sedação, dependendo da recomendação do cirurgião e da equipe anestesiológica.
A via de acesso pode variar entre axila, aréola, sulco inframamário ou até o abdome, quando combinada com uma abdominoplastia. Outro ponto importante é o plano de colocação da prótese, que pode ser retroglandular (atrás da glândula mamária) ou retromuscular (abaixo do músculo peitoral). Essa decisão depende da espessura da pele, da quantidade de gordura, do tipo de atividade física da paciente e da experiência do cirurgião.
Vale a pena colocar silicone?
Sem dúvida. O aumento mamário com silicone é um dos procedimentos estéticos mais realizados e com maior índice de satisfação entre as mulheres. A autoestima é amplamente beneficiada, especialmente para aquelas que sempre desejaram um contorno corporal mais feminino e harmonioso. Hoje, muitas próteses são definitivas, dispensando a necessidade de trocas frequentes, como acontecia no passado.
Em resumo, o silicone combina tecnologia, segurança e estética em um único procedimento. Nas palavras de profissionais como Milton Seigi Hayashi, trata-se de uma das cirurgias mais gratificantes, capaz de transformar não apenas o corpo, mas também a autoconfiança e o bem-estar emocional das pacientes.
Autor: Junde Carlos Pereira