O aprendizado moderno não cabe mais em fórmulas rígidas. Segundo Sergio Bento de Araujo, empresário especialista em educação, o futuro da formação passa pela criatividade e pela experiência prática. A escola do século XXI precisa preparar estudantes para resolver problemas complexos, criar soluções originais e se adaptar a mudanças constantes, e é nesse contexto que as metodologias criativas e o uso da tecnologia assumem protagonismo.
Quais metodologias são essas e como adaptá-las às tecnologias para suas aulas e o dia a dia escolar. Venha conhecer tudo isso e muito mais neste artigo!
O fim do ensino passivo
Durante décadas, o modelo tradicional baseou-se na memorização e na repetição. Hoje, esse formato já não responde às demandas de um mundo conectado e inovador. As metodologias criativas colocam o aluno como protagonista do processo de aprendizagem, estimulando a curiosidade, o pensamento crítico e a autonomia.
Entre os métodos mais utilizados estão o aprendizado baseado em projetos (PBL), a gamificação, o design thinking e as aulas interativas com tecnologias digitais. Essas abordagens tornam o conhecimento mais significativo e transformam a sala de aula em um espaço de descoberta. Sergio Bento de Araujo destaca que o papel do professor também muda: ele deixa de ser apenas transmissor de conteúdo e se torna facilitador de experiências, orientando o estudante a aprender fazendo.
Tecnologia como aliada da criatividade
A tecnologia não substitui o professor, ela amplia as possibilidades de ensinar e aprender. Tablets, plataformas digitais, jogos educativos e simuladores criam um ambiente dinâmico, onde a teoria ganha aplicação imediata, explica o empresário Sergio Bento de Araujo.
Em vez de copiar fórmulas, os alunos podem programar robôs, construir protótipos em impressoras 3D ou desenvolver aplicativos que resolvam problemas reais da comunidade. Essas experiências despertam o senso de propósito e mostram que o conhecimento é ferramenta de transformação social. Unir tecnologia e criatividade é a chave para formar mentes preparadas para um mercado que valoriza inovação e pensamento multidisciplinar.
O poder do aprendizado baseado em projetos
O aprendizado baseado em projetos (PBL) é uma das metodologias criativas que mais crescem nas escolas brasileiras. Ele estimula os alunos a trabalhar em grupo, pesquisar, testar hipóteses e apresentar soluções tangíveis. O professor atua como mentor, e a avaliação é contínua, considerando o processo, e não apenas o resultado final.

Além do domínio técnico, os estudantes desenvolvem habilidades socioemocionais, como colaboração, liderança e empatia. Essas competências são essenciais em um mundo em que o conhecimento é compartilhado e as profissões estão em constante transformação.
Sergio Bento de Araujo ressalta que o aprendizado prático desperta o prazer de descobrir, tornando o estudante mais confiante e engajado.
E-sports e gamificação: diversão que ensina
Os e-sports e a gamificação também estão revolucionando o ensino. Jogos e competições digitais deixam de ser apenas entretenimento para se tornarem ferramentas pedagógicas. Eles estimulam raciocínio lógico, trabalho em equipe, foco e estratégia, além de promoverem inclusão digital e desenvolvimento cognitivo.
Escolas e universidades já utilizam plataformas gamificadas para ensinar matemática, física, idiomas e até gestão de projetos. A pontuação, os desafios e as recompensas criam um ambiente motivador, onde o erro é parte do aprendizado. Como elucida Sergio Bento de Araujo, a gamificação representa uma linguagem universal entre as novas gerações. Ela conecta a tecnologia ao cotidiano do estudante e transforma o aprendizado em uma experiência envolvente e prazerosa.
A importância da formação docente
Nenhuma metodologia criativa se sustenta sem formação adequada dos professores. Capacitar educadores para utilizar ferramentas digitais e conduzir aulas dinâmicas é o primeiro passo para consolidar a inovação.
A transição para um modelo criativo exige planejamento, suporte institucional e investimento em infraestrutura tecnológica. Escolas que adotam essas práticas colhem resultados rápidos: melhora no engajamento, redução da evasão e aumento da satisfação dos alunos e professores.
O professor é o grande agente de transformação e, quando ele domina a tecnologia, a inovação se torna natural, frisa o empresário Sergio Bento de Araujo.
Educação para o futuro
Formar mentes inovadoras é preparar cidadãos capazes de criar soluções e enxergar possibilidades onde outros veem limites. As metodologias criativas, quando aliadas à tecnologia, tornam o ensino mais significativo e aproximam o aluno do mundo real.
Sergio Bento de Araujo conclui que a educação do futuro precisa unir razão e imaginação, lógica e emoção. O verdadeiro aprendizado acontece quando o estudante entende que aprender é criar, e o professor, por sua vez, torna-se o guia dessa jornada.
Autor: Junde Carlos Pereira

